Dra. Graciela Krolow

O refluxo de conteúdo gástrico para o esôfago é um processo fisiológico e que ocorre várias vezes ao longo do dia, entretanto em algumas pessoas esse refluxo pode acontecer de forma excessiva o que leva ao surgimento de sintomas. 

Quais são os sintomas mais comuns: azia, regurgitação, sensação de aperto na garganta, tosse seca, rouquidão, mau hálito.

Essa doença se caracteriza pela dificuldade de absorção da lactose em virtude da deficiência da enzima lactase.

Sintomas como estufamento, dor abdominal tipo cólica, diarreia e aumento da flatulência são os mais prevalentes. Com restrição dietética adequada e por vezes auxílio medicamentoso se pode manter qualidade vida adequada.

A esteatose hepática é o acúmulo de gordura no fígado que está muito associado à obesidade, ao sedentarismo, à diabetes, à hipertensão arterial sistêmica e à dislipidemia (aumento do colesterol). 

É uma doença assintomática, mas que necessita acompanhamento e tratamento devido ao aumento do risco de progressão para cirrose.

É um conjunto de sintomas que se manifesta na parte superior do abdome (entre tórax e umbigo) e que geralmente se apresenta com dor na região estômago, saciedade precoce,distensão abdominal, náuseas e empachamento.

Existem diversas causas para a dispepsia, um fator etiológico comum é a presença de Helicobacter pylori, bactéria presente no estômago e adquirida por água ou alimentos contaminados.

Os pólipos colônicos são formados pelo crescimento anormal da mucosa (tecido intestinal)

 São assintomáticos, mas alguns tipos desses pólipos podem com o tempo sofrer transformação maligna e por isso a importância de fazer colonoscopia para o devido rastreio e remoção destes pólipos. A recomendação é que se faça colonoscopia a partir dos 45 anos ou antes conforme seu histórico familiar ou presença de sintomas.

A cirrose decorre de um processo inflamatório crônico do fígado o qual evolui para fibrose e por consequência um comprometimento das funções hepáticas.

O diagnóstico se faz muitas vezes já no contexto de complicações, como icterícia (amarelão), ascite (acúmulo de líquido abdome) hemorragia digestiva, infecções e encefalopatia (confusão mental).

Os principais fatores que podem levar a cirrose são:

Álcool

Hepatites B e C

Doença hepática gordurosa não alcoólica 

Hepatite auto-imune

Hemocromatose

Medicamentos 

Sangramento Gastrointestinal:

O sangramento digestivo sempre exige avaliação e pode ser dividido em: hemorragia digestiva alta (predomínio esôfago, estômago e duodeno) e baixa (intestino grosso e perianal)

Causas hemorragia digestiva alta:

Úlceras

Varizes esofágicas 

Malformações vasculares 

Câncer esôfago, estômago 

Causas hemorragia digestiva baixa:

Doenças perianais (hemorroidas, fissuras)

Diverticulos colônicos 

Malformações vasculares

Câncer intestino 

Portanto, ao notar presença de sangramento nas fezes ou ao vomitar sangue sempre procurar um especialista.

A vesícula biliar é um órgão em forma de saco, parecida com uma pera, localizada abaixo do lobo direito do fígado. Sua função é armazenar a bile, líquido produzido pelo fígado que atua na digestão de gorduras no intestino. A bile é formada pela mistura de várias substâncias, entre elas o colesterol, responsável pela imensa maioria da formação de cálculos (pedras), que podem impedir o fluxo da bile para o intestino e causar uma inflamação chamada colecistite.

A halitose (mau hálito) é uma queixa comum do dia a dia do gastroenterologista.

Na maior parte dos casos está relacionada a causas orais: infecções periodontais, lesões da mucosa oral, mas pode estar também a causas digestivas como doença do refluxo, úlceras, neoplasia ( câncer esôfago ou estômago).

A hepatite é uma inflamação do fígado a qual pode ser causada por vírus, álcool, doenças auto-imune, metabólicas ou genéticas, além de medicamentos.
Os sintomas, quando presentes, são geralmente: amarelão (icterícia), dor abdominal, cansaço, perda apetite, alteração cor urina e das fezes, coceira na pele.

Os divertículos são bolsas em formato de balão que atingem mais frequentemente o intestino grosso. Pode estar relacionado ao tipo de dieta, sedentarismo, obesidade e ao uso de algumas medicações.
As complicações mais comuns são sangramento nas fezes e diverticulite (processo infeccioso).

A diarreia consiste tanto na alteração da consistência das fezes quanto no aumento da  frequência das evacuações. A diarreia pode ser dividida em aguda ( período menor que 4 semanas) e crônica.
As causas mais comuns para diarreia aguda: parasitoses, infecções virais ou bacterianas, alergias alimentares, medicamentos, intoxicação gastrointestinal.
No caso da diarreia crônica: doença celíaca, doença inflamatória intestinal, câncer, diverticulite, supercrescimento bacteriano, colite isquêmica, doenças infecciosas.

É mais prevalente em mulheres e idosos, e está relacionada com esforço para evacuar, fezes endurecidas e sensação de evacuação incompleta.
Dentre as causas mais frequentes estão: medicamentos ( anticonvulsivantes, diuréticos, antidepressivos), distúrbios metabólicos e neurológicos, além do câncer.

A doença ulcerosa péptica pode acometer o estômago ou duodeno e são lesões causadas pela ação da enzima pepsina.
As causas mais comuns que levam ao surgimento das úlceras são: a bactéria Helicobacter pylori ( adquirida pela ingestão de água ou alimento contaminado) e pelo uso de anti-inflamatórios.

São procedimentos realizados para auxílio diagnóstico, entretanto atualmente ganham cada vez mais espaço no nosso dia dia para a  função terapêutica.

São exames realizados sob sedação, necessitam jejum adequado e no caso da colonoscopia um preparo de limpeza, além disso para fazer os exames é preciso estar com acompanhante.

Os medicamentos a serem interrompidos para a realização dos exames devem ser avaliados caso a caso junto ao seu médico